quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

L A M E N T O

No caminho que juntos trilhamos,
Como se juntos estivéssemos,
Buscamos um futuro incerto
Onde a névoa é puro enxôfre
E a chegada não leva ao êxtase


Apenas o mísero conforto,
Descanso para os ossos cansados
E emplastro para as feridas dos pés.
Apenas deixo cair dos ombros
O pesado fardo indesejado.


Lenta agonia a tua companhia!
Externa o peso que a envolve.
Se o peso que carregas gemendo
É um tributo voluntário
Sou livre - pergunte-me


Sou livre e sou amargo
Nas palavras que dizem:
- Medo Morte Amor
No tempo busco atingir o além
Que não canto nem sinto...

Tácito

3 comentários:

Guará Matos disse...

Ah, o óbvio continuísmo
Ter alguém por ter
Viver por viver
Não quero isso pra mim.
Abraços.

Abraços.

lusibero disse...

AMIGO: Uma pessoa até tem medo de ser seu amigo...pode ser-lhe pesado...
Cumprimentos
De qualquer modo...acho tão estranho...

T@CITO/XANADU disse...

De mim até você
Uma noite
Um cinema
Um telefone

Um sorriso
Uma esquina,
Um atarso:
INFINITO

Descobri um pouco tarde que não se mede tudo.
E, mais tardiamente ainda, que não se mede nada.

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