terça-feira, 8 de dezembro de 2009

C I R A N D A


Me perdoe, amor!
Essa cantiga antiga
Quase de roda
É lembrança que incomoda.

De velhos rindo na praça
Trabalhadores cansados e,
Já sem graça.
Tão bonita a moça que passa.

Falta me jeito no ofício
Para compor o simples
Se é que todas são simples.

Todas essas coisas
Que minha ternura encontra
Num pedacinho de rua.


(...e deixo-me levar pela mão!)


Um comentário:

Anônimo disse...

a beleza e a singeleza de uma ciranda ainda é um caminho para a alegria e para a felicidade...
lindo, lindo ...

bjux

;-)