domingo, 6 de setembro de 2009

DEPOIS DE TANTO AMOR...


Trocando olhares
No silêncio do Silêncio
Rompido por um sussuro.

Múrmúrio de doce paixão.
Promessas de amor
Eu te amo, eu te amo.

É o bordão que ressoa

É a alma que ecoa.

Até o silêncio é dito em versos
Versos de amor dolente
Dissolvem sem ser canção.

Sono morno e quieto
O abraço do cansaço
Um poema de sossego.

Pela janela aberta

Misteriosa escuridão...

Há música no fundo
Camuflada nostalgia
Palavras, murmúrios, segrêdos

Memória de era intemporal
Magia da lembrança
Nesga de tempo...

Mente em tentativa de mergulho

Impossível, mais leve que o ar.

Durmo meu sono letárgico
Posso acordar e não ser amanhã
Ser ontem ou futuro distante.

Não quero ir
Preciso ficar

Não pára aqui, o amor não termina

Apenas o velho relógio

Avisa que é madrugada.

(Verbo é ser...é silêncio!)


T@CITO/XANADU

4 comentários:

Vivian disse...

...que bom que o amor não
pára, não se finda,
ao menos no coração do poeta.

bjbj

M@rli Oliveir@ disse...

Os sentimentos também são expressos em gestos. O sussuro quebra o silêncio como uma Babel. O silêncio do depois é tão importante, quanto a expectativa do antes, o êxtase do duranrte...

Beijos em versos!!!

M@rli Oliveir@ disse...

durante... (só pra corrigir o erro de digitação) rsrsrs

Beijos!!!

Layara disse...

O relógio avisa que é hora de amar
Avisa que é madrugada insone
O Relógio do tempo avisa
Que é hora de Voar.

Um Beijo do meu Horizonte.