Ao descer, o ventre aberto do impossível
rolaram os dados
pelo esperançoso verde
do leito de veludo.
Como a sorrir possibilidades.
Todos os desejos que a alma sente
ficam atentos nesse instante.
Ao parar o giro da sorte,
a alegria em meu semblante
se esvanece dolorosamente...
Foge, foge de mim,
foge da minha perplexidade.
Sei onde se perde menos!
Façam fila! jogo franco,
a sorte a gente é quem faz.
Ameaças, promissórias, desacato.
Censuras por minha falta de tato,
se tudo corre bem, ainda assim
existe o hábito ruim,
de amaldiçoar a sorte.
T@CITO/XANADU
2 comentários:
Xanadu,
Essa sua falta de tato, ficou poeticamente linda.
Beijo grande.
Rebeca
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...esse jogo sempre incerto, sem blefe, sem cartas na manga, viver é arriscar sem certezas, e quem ganha sempre leva tudo...e nos deixa as vezes um músculo dolorido no peito que desacelera, até quase parar... esses jogos, as vezes tem disso.
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