terça-feira, 20 de janeiro de 2009

BRINCANDO DE AMAR


Abro o peito!
Não tem jeito.
Mais um engano,
meu coração é cigano.

Sob o céu de inverno
pensas que caminha para o amor eterno.
Tome uma taça de vinho ordinário,
macularei o linho do teu leito.

Alimento teu imaginário.
Acordarás antes que a noite se desfaça
há que se entender antes do amanhecer,
tua impaciência ante os segredos.

Fará-te inclinar-se arredia
diante do teu minúsculo reino.
E assim, entender os seus medos,
levanta-te pronta prá luz do dia.

Chora teu choro mais longo.
Larga, solta, viva a vida,
das coisas obscuras
veja como pode ser divertida.


T@CITO/XANADU

2 comentários:

Miss. Marli disse...

Deixo aqui registrado a minha apreciação pelo blog, pela forma como o poeta apresenta o seu trabalho.

A experiência do poeta é inovadora e transmite conhecimento literário, construíndo assim uma fonte inspiradora que provocará naqueles que gostam de poesias, um desejo intenso de dissecá-la e ainda assim, não esgotá-la.

O poeta enriquece a literatura, enaltecendo a poesia que, antes de tudo, vem da voz de um ser culto que está palmilhando em perfeita harmonia, o ser poeta e a poesia.

Anônimo disse...

Olá, Paulo. Meu nome é Sandro. Também sou poeta. Talvez você ache interessante acessar o meu blog: www.psicopoemasereflexoes.blogspot.com
Brincando de Amar é belíssimo, de construção suave e musical. Conduziu-me até o fim da leitura como uma brisa agradável. Grande abraço.